Ocorreu no passado Sábado, dia 16 a nossa primeira
reunião pós o
camp.
Estiveram presentes para além de mim:
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João Goulart zendomus
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João Belchior Jolidog
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Alexandre Romão alexromao
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Rui Figueiredo ruif13
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Luís Algarvio LPCA
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Paulo Graça
Au préalable e já para abrir as hostilidades :) eu acho que haver reuniões não estruturadas é um niet niet. E por não
estruturadas entendo aquelas em que não há apresentações mais atinadas.
A associação tem planos para adquirir um projector para que possamos estar completamente independentes do
local e possamos fazer reuniões onde quisermos.
Eu acho que haver apresentações é uma good thing (tm). Dá estrutura e atraí quem ainda não está bem por dentro do drupal. Acho que o máximo
relativo no que ao formato das reuniões diz respeito é algo entre o que fazíamos antes e o que fizemos no Sábado. Um número limitado de
apresentações e espaço para debate.
Faço notar que esta é a minha opinião como membro da comunidade drupal. É o que penso e sei que há quem tenha opinião diversa. É a
falar que nos entendemos e no bom espírito drupal nada como experimentar algo de novo da próxima vez.
Foram debatidos os seguintes temas:
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Rescaldo do DrupalCamp Lisboa 2011.
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Ida à DrupalCon Londres 2011.
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Próximos passos relativamente à associação.
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Questões sobre a apresentação de segurança no camp.
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Muito ao leve foi abordado o tema dos serviços web em Drupal.
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Iniciativas de divulgação do Drupal por cá
1. DrupalCamp Lisboa 2011: The weeks after
A festa foi gira mas houve coisas menos boas. Nomeadamente:
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O formato das sessões introdutórias. Os 20 minutos são poucos para
falar e ter debate apropos. Para o ano provavelmente teremos mais tracks:
parece-me ser a única solução. -
Os atrasos nas apresentações. Boa parte dos quais motivados
por não termos tido a presença de espírito para levar para diante
a ideia dos chairmans por sessão que é responsável por
controlar o tempo, agilizar o debate e garantir de um modo geral
que tudo desliza sobre rodas. Faltou ainda uma pessoa que por sala
deve tornar o processo de mudar laptops, ligar projector e
explicar o esquema de microfones aos palestrantes de forma a
queimar estes tempos mortos assaz enfadonhos para quem assiste. -
Problemas de comunicação na alteração do horário devido a
atrasos. Devíamos ter sido mais expeditos. Mas no calor da
refrega o raciocínio fica toldado e as coisas
complicam-se. Faremos melhor para o ano. -
Apatia na comunicação entre as pessoas na bancada da
associação e os forasteiros. Devia ter havido mais
interacção. Confesso que pouco tempo passei nessas bandas. Mas
aceito que a coisa podia ter sido melhor. Lembrem-se que somos
geeks e que como tal as marketing skills e a capacidade para a
conversa circunstancial é coisa em falta :) Podemos e vamos fazer
melhor para o ano. -
Por último a questão da rede Wifi no Lispolis. Foi má, muito
má. Coisa que já debatemos com o Lispolis, solução: para o ano
haverá access points dentro das salas providenciados pelo
Lispolis.
Houve coisas boas. O balanço geral é positivo, parece-me. Lembrem-se
que somos neófitos nestas andanças e que a organização é amadora, no
melhor sentido do termo, isto o que ama o tema, mas que não tem
a largura de banda mental de uma organização profissional como uma
Con ou de outros projectos em que há uma entidade comercial
responsável pela organização.
2. Ida a Londres: invasão lusa de Londres :)
A associação está a tratar de organizar uma expedição dos
drupaleiros lusos à DrupalCon Londres 2011. A
ideia é poupar $ agregando a procura e negociando a coisa por
intermédio de uma agência de viagens. A estadia pelo menos. As
viagens vai ser complicado porque há quem saia do Porto e há quem
saia de Lisboa. A ver vamos. Em breve mais detalhes.
Neste momento temos uma estimativa em torno dos 700 EUR por
pessoa para tudo. Estes preços foram obtidos na Internet e como tal
requerem uma validação no meat space para poderem ser esculpidos em
pedra :)
O plano consiste em ficar numa pousada da juventude em quartos de
4. Temos já cerca de 12 pessoas. Quantos mais melhor. Está criado o
evento inscrevam-se.
3. Associação: à suivre
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Estamos a fechar os pendentes do camp.
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Estamos a elaborar o regulamento interno.
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Estamos a trabalhar num programa para propor uma lista aos corpos
sociais. Caso vos tenha escapado estes corpos sociais foram
eleitos apenas com o intuito de organizar o camp e por as coisas
em movimento. Têm um prazo de validade e ele está para breve.
Isto foi necessário porque do ponto de vista legal para que
pudéssemos dar seguimento aos muitos temas que surgiram a
propósito do camp.
4. Apresentação de segurança no camp: discussão
Foi esta a apresentação debatida em questão levantada pelo Alexandre Romão e que
inevitavelmente acabou num debate sobre servidores web ;) e
escalabilidade também.
5. Serviços web em Drupal
O Rui Figueiredo lançou a discussão. Que foi bastante superficial,
diga-se em abono da verdade. Gostaria que fosse mais
profunda. Falamos no services e
de que no Drupal 8 a interoperabilidade entre serviços web é uma das
prioridades com o a criação de uma task force
na senda da keynote do Dries na DrupalCon Chicago 2011.
6. Novas iniciativas para divulgar o Drupal por cá
Foram debatidas duas ideias:
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Criar uma revista em PDF de periodicidade trimestral gratuita e
que aborda temas do mundo drupal e da web em geral. A revista pode
e deve ter patrocinadores. O proponente da ideia é o Alexandre
Romão. Indiquei o exemplo da
Insecure MAG como
uma revista de qualidade profissional. Só com edição electrónica
gratuita e que é suportada a 100% pelos anunciantes. Temos
consciência que o mercado luso não é o mesmo da língua
inglesa. Mas não há razão nenhuma para que a revista não tenha
também artigos em inglês e pensemos que o universo dos falantes de
Português é vasto. -
Lancei a ideia de um podcast sobre o drupal que pode ser feito
remotamente usando o skype, por exemplo. Ideia que precisa de
ser trabalhada.
Estas duas ideias requerem que nos organizemos e haja a atribuição
de responsabilidades. Isso fica para o próximo meetup. Até lá vamos
esmiuçar isto e elaborar um plano para cada uma delas.
Comments
Vista de fora
Ola a todos,
Parabens aos 7 que se reuniram.. Sei que estao ainda na "ressaca" do Camp, mas a nao ser que a situacao se inverta de futuro, o (para mim) principal objectivo do Camp nao foi conseguido: fazer crescer a comunidade.
Apoio a proposta de haver uma agenda, como faziamos nos encontros anteriores, mas que a dita seja so o "isco".. Deixe-se algum espaco para a sociaizacao e que as pessoas se divirtam.. Por isso e que o Kompacto me pareceu perfeito na altura: alem de capacidade de projeccao podiamos pedir uma cerveja.. E verdade que o Kompacto tem outros problemas (o barulho da agulha ainda nao me saiu da cabeca)....
Quanto ao camp, ter mais tracks parece-me a ideia errada.. Devia fazer-se o camp em dois dias. A melhor track do Camp para mim foi o jantar no Parque das Nacoes e so nao socializamos mais porque ao limitarmos o evento a um dia, os planos de viagem da maior parte do pessoal nao contavam com essa noite. Nao sei se e muito realista que o proximo camp tenha muito mais gente (100 pessoas?), pelo que se dividires a audiencia em 3 ou 4 tracks, acabas por ter todas as salas bastante vazias.
O problema do atraso das sessoes foi realmente alguma inexperiencia da vossa parte.. Ja fui room monitor em varias Drupalcons, e basta ter um voluntario em cada sala a avisar que se esta a 10 e 5 minutos do final da sessao. A ideia de um "chairman" vai bastante para alem disso e duvido que seja necessaria. Quanto a rede Wifi, acaba por ser normal e sinceramente nao existam muitos sitios preparados para um evento Drupal em que todos os participantes levam o iPhone/Android e um portatil e querem ser capazes de navegar/twittar o tempo todo nos dois dispositivos.
Nao vou falar sobre a falta de comunicacao, porque isso ja deu pano para mangas em outros foruns..
Londres: vemo-nos por la :)
Por ultimo, estive ontem no meetup da comunidade em Munique.. O encontro foi num sitio bastante interessante (pareceu-me um tipo de centro cultural), em que eles alugaram a sala todas as terceiras 4a-feiras do mes, e em que alem do portatil em cima da mesa, toda a gente tinha uma caneca de cerveja. E onde mais uma vez apareceu um paladino da performance a defender o nginx :)
Em Lisboa devia haver um sitio assim que nao obrigasse a associacao a comprar um projector.
Grusse,
Joao
Too close to call
Olá João,
Parece-me que não é lícito que extraias a conclusão de que a comunidade não cresceu. É demasiado cedo para isso ainda nem um mês fez do evento.
Quanto ao remanescente, estive ontem num evento de segurança em Lx, no auditório da TB Store. Menos socialização do que no Lispólis, e a apresentação sobre IPv6 podia ter sido bem melhor. Sinceramente as apresentações dos nossos meetups estão furos acima.
Não foi por isso que deixou de estar pleno. Com gente em pé.
Não temos receitas/verbas para alugar salas. Depois do último episódio em Novembro de 2010 no Kompacto não creio que haja condições para lá voltar. A menos que o estúdio de tatuagens se tenha mudado. Não estou a criticar o Kompacto, faz sentido para eles que tenham lá alguém a usar aquele espaço todos os dias. Ao fim e ao cabo nós só lá iriamos uma vez por mês.
Ao contrário do que disseste no meetup houve muita socialização. Cá fora estivemos mais de uma hora a falar, tanto ou mais do que acontecia no Kompacto. Tiraste ilacções precipitadas. Falámos sobre o negócio do drupal por cá e as perspectivas de desenvolvimento do mesmo.
Eu entendi omitir essa parte no resumo. Por achar ser algo que só faz sentido falar se se tambem lá estivesses (tu e quem não foi). O Lispolis tem óptimas condições. As pessoas precisam de ganhar o hábito de lá ir. Eu acho que não haver apresentações foi um niet niet.
E a comunidade precisa de ser dinamizada.
Lamento que não tenhas tido oportunidade para disponibilizares a tua experiência de room monitor para o camp. Teria sido, estou certo, algo de fundamental para contrabalançar a nossa inexperiência: arrisco que os resultados teriam sido outros e que os atrasos não se teriam registado.
Tenta ler tudo
Ola Antonio,
Eu nao tirei nenhuma conclusao que a comunidade nao cresceu.. Disse claramente que a tendencia actual tem de se inverter para que isso nao seja um facto, mas que ainda deve estar tudo na "ressaca" do camp, pelo que temos de dar tempo. Tenta ler o que escrevo sem partires logo para conclusoes..
As apresentacoes da TB Store ja adquiriram uma dinamica invejavel, por um lado porque abrangem varios temas, logo conseguem atrair varios "campos" da TI, e por outro pelo caracter chic de ir a loja da Apple. Podemos propor uma sessao Drupal na TB Store (que provavelmente sera aceite), mas duvido que aceitem que o nosso meetup seja por la todos os meses.
De resto, repara que eu nao defendo voltar ao Kompacto. Tenho pena que nao tenhamos encontrado um sitio parecido ao Kompacto sem o estudio de tatuagem. O ambiente BarCamp com apresentacoes parece-me o ideal e confirmo-o pelo facto de ter sido exactamente o ambiente aqui em Munique ontem.
Tambem nao tirei nenhuma ilacao precipitada sobre a socializacao. Acho interessante que refiras que a socializacao foi "ca fora". Tinha assumido que a dita tinha acontecido o tempo inteiro, mas se o ambiente foi de uma reuniao de trabalho "la dentro" e apenas foi social "ca fora", devo dizer que agora e que estou preocupado. Do que conheco do Lispolis, apesar de ter boas condicoes de espaco, a localizacao e o facto de ser um sitio vazio ao fim-de-semana nao e o tipo de ambiente que se devia estar a procura (na minha opiniao).
O objectivo numero 1 da comunidade para com os seus membros devia ser assegurar que a participacao na dita e uma actividade "divertida". Se as pessoas sao obrigadas a "trabalhar", vao acabar por desaparecer aos poucos.. Se bem que sinceramente, com Portugal na situacao em que esta, todos os que podem vao desaparecer aos poucos de qq forma.
Acho interessante que refiras que a comunidade nao tem espaco para alugar salas, mas fales sobre comprar um projector.. Da ultima vez que vi, os ditos ainda nao eram assim tao baratos.
Quanto a dinamizacao da comunidade, isso e algo que como deves saber tem de ser assumido por alguem, e esperar que a comunidade o siga. Ter o proximo encontro marcado no final do actual e uma grande parte desse trabalho.
Joao
PS: Como deve dar para ver "keine accente". A culpa e do teclado.
Morse
Estou atolado em coisas para fazer. Por isso a resposta vai ser menos que telegráfica :)
O projector é uma despesa que é feita uma única vez e não recorrente como o aluguer de salas.
Não sei onde desencantaste a ideia que o trabalhar no sentido que eu entendo, é uma actividade não divertida. Fazer o camp foi uma loucura
mas divertimo-nos todos. Não obstante todos os problemas que houve e o muito espaço que há para melhorar.
Não há forma de ter almoços grátis. Construir uma comunidade dá trabalho.
A socialização foi cá fora, no sentido de lá dentro termos falado de outras coisas e de haver um programa.
Por último o Lispolis não é o ideal. Mas o ideal é uma coisa perigosa. Temos que trabalhar com o que temos. E as condições lá são excelentes.
Temos que investir num local e desenvolvê-lo. Não há audiências garantidas. Temos que a construir. O trabalho é e só pode ser orgânico.
Tchüss
temos que estimular a
temos que estimular a associação.
aceitar os pedidos dos novos membros seria uma excelente ideia.
tenho um projector, o cofre e o tripé sempre ao dispor.
Luís Pedro Algarvio
Drupal and DevOps Developer, Evangelist & Trainer
lp.algarvio.org